Com o objetivo de possibilitar a troca de experiências e conhecimentos , fortalecer o diálogo entre o Judiciário e a sociedade civil e contribuir para a melhoria dos serviços prestados às mulheres vítimas de violência, acontece até a próxima sexta-feira (31), o VI Encontro do Colégio de Ouvidorias Judiciais das Mulheres (Cojum), promovido pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). A ouvidora, diretora da Escola Judiciária Eleitoral e membro titular do Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), Isabella Rossi Naumann Chaves, participa do evento. 

Na foto, a magistrada capixaba é ladeada pela ouvidora-geral do Supremo Tribunal Federal, Flávia Costa Viana; e pela presidente do Colégio de Ouvidores da Justiça Eleitoral (Coje), Lídia Carvalho. 

A cerimônia de abertura ocorreu na noite da última quarta-feira (29/10), às 18 horas, com a presença do presidente do TJGO, desembargador Leandro Crispim, e demais convidados, que assistiram a apresentação do Coral do TJGO e a palestra magna “As Ouvidorias da Mulher no Cenário Global: Boas Práticas Internacionais e a Conexão com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 da Agenda 2030”, com a participação da palestrante, professora doutora Daniela Barcellos. 

Já nos dias 30 e 31 de outubro, vários temas serão abordados e discutidos por meio de palestras e oficinas no auditório da Escola Judicial do TJGO (Ejug), com a presença de especialistas em diferentes setores.

 Entre os assuntos programados estão: Ouvidoria da Mulher: Escuta Qualificada e a Importância da OM na Efetivação de Direitos; E eu não sou mulher?: Interseccionalidade e a experiência da mulher negra; Um olhar para o fenômeno da violência doméstica: as dores que ninguém vê; Assédio institucional ante o direito da vítima ao silêncio, retratação ou não comparecimento; Palavras que Protegem: linguagem simples e empática nas decisões sobre violência contra a mulher; Assédio organizacional com a condição da mulher; Ouvidorias no STF; e OUVJUS: a importância do Sistema de Ouvidorias para as Políticas Judiciárias. Está prevista ainda a aprovação e a leitura da “Carta de Goiânia”, que reunirá as deliberações do encontro. 

Cojum

O Colégio de Ouvidorias Judiciais das Mulheres (Cojum) foi estabelecido em 15 de fevereiro de 2023, durante o Encontro do Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário Brasileiro (Cocevid), realizado no TJ Paraná. A organização é composta por ouvidoras dos tribunais de justiça de todo o país, juntamente com servidoras e servidores que integram as ouvidorias. 

O principal objetivo do Colégio é promover a articulação entre as ouvidorias especializadas em todo o Brasil, em busca de garantir um canal de acolhimento humanizado e de escuta sensível para mulheres vítimas de violência, assédio ou discriminação, e de encaminhar as denúncias para as autoridades competentes. Atuando como elo entre as vítimas e os órgãos responsáveis pela busca por justiça, a instituição também reúne especialistas de todo o país para debater e aprimorar práticas de acolhimento e atuação em defesa dos direitos das mulheres.